Quantcast
Channel: TUDO GATO - Pra quem é curioso como eles...
Viewing all 128 articles
Browse latest View live

Gatos - A Emoção de Lidar | Gato do Livro

$
0
0


Gatos - A Emoção de Lidar

Autora: Dra. Nise da Silveira

Este é um livro muito especial, de uma autora brasileira (para quem não conhece, Dra. Nise da Silveira foi uma famosa médica psiquiatra brasileira  - Foi uma pioneira na pesquisa das relações emocionais entre pacientes e animais, que costumava chamar de co-terapeutas.), e que é muito difícil de ser encontrado atualmente. O meu exemplar ganhei da minha sogra, que é psicóloga e adora o trabalho da Dra. Nise.

Dra. Nise adora gatos e teve um monte deles. Já no final de sua vida, resolveu escrever um livro sobre a emoção de conviver com esses seres tão especiais.

O livro é lindo, cheio de fotos e mais fotos de gatos de todas as cores e raças (e muuuitos vira-latinhas que a gente adora!!!)

O livro nos traz muitas curiosidades e hsitórias sibre os gatos, como por exemplo, eram considerados como divindades no Egito, descreve suas qualidades metafísicas, seu simbolismo nos sonhos e sua relação com a literatura e as artes. Mas, acima de tudo, revela seu grande amor por esses animais misteriosos e sensíveis.

Como eu havia dito no começo, Dra. Nise revolucionou a psiquiatria brasileira ao dar uma nova aplicação à terapia ocupacional, utilizou cães e gatos no tratamento de doentes mentais como forma de estimular as manifestações de afetividade. Ela os chamava de  "co-terapeutas", que davam aos loucos o carinho negado pelos seres humanos.

"Observei que os resultados terapêuticos das relações afetivas entre o animal e o doente eram excelentes. Mas era difícil que essa idéia tivesse campo para desenvolver-se. No Brasil a aproximação entre doente e animal, infelizmente, ainda não era cultivada. A preocupação dos terapeutas, ao contrário, afastava o animal do doente, sob alegações inconscientes. Compensadoramente, amigos distantes foram solidários: o Pr. Boris Levinson, psicanalista americano, comentou por carta esses fatos ocorridos no Brasil, como a expulsão, envenenamento ou morte contra os animais. Eis um trecho da carta: 'Sem dúvida, para muitos desses doentes, os animais eram a sua única linha de vida para a saúde mental'."


 Não é à toa que a médica dedica o livro aos gatos que teve na vida, entre eles, o último, Carlinhos, assim batizado em homenagem a Carl Jung, de quem Dra Nise é discípula.

Quem tiver a oportunidade de ler esta obra não deve deixar passar! Um livro lindo, que ao mesmo tempo traz muitas informaçãoes sobre nossos felinos favoritos, também emociona, pois podemos sentir o amor que a autora mantinha pelos gatos em cada palavra!

Imperdível!


Pessoal, no próximomês não vai ter post, porque estarei de férias, mas em outubro eu volto com mais "literatura felina" para vocês!



Laura
www.gatosnabiblioteca.blogspot.com
@GatosBiblioteca

6ª feira | Filosofia de Papelão

$
0
0

A 6ª feira do gato...



Pra eles é como qualquer dia! Dia de repousar! XD

Ótimo final de semana!
Laurence Esgalha

The Bloq | Gatos + Design e Arquitetura

$
0
0

Muitas empresas de design, na sua maioria européias, estão focando suas criações em produtos que integram a funcionalidade e o conforto dos nossos animais de estimação com uma bela estética moderna para a decoração da nossa casa.




A Binq Design é uma empresa Holandesa que desenvolve essa nova tendência no design de móveis que integram facilmente com o ambiente. Seus designers desenvolveram um simples conceito, um refúgio para nossos gatos com uma bonita peça de mobiliário moderno.

O “The Bloq” pode ser usado como criado-mudo ou mesmo como uma mesa lateral na sua sala de estar e, integrado a isso, teremos uma cama confortável para o nosso pet. Com o acrescimo de uma gaveta e uma almofada foi agregado ao móvel mais funções ao que antes era apenas um apoio de objetos.  Afinal, há um grande problema com as camas tradicionais para os bichanos, principalmente para quem mora em lugares pequenos: elas ocupam um espaço precioso em nossa casa.



As peças padrões medem 46,5 x 46,5 x 46,5 e estão disponíveis em várias cores e materiais, podendo inclusive serem customizados. Você pode adicionar rodízios, tirar a gaveta ou até criar uma peça maior.


As almofadas estão disponíveis em 14 cores diferentes e fabricadas com tecido resistente a água e manchas e anti-alérgicos, assim como as tintas utilizadas para a pintura do móvel.

O “The Bloq” pode ser comprado pelo site da Binq Desing pelo valor de €299.00 e a empresa entrega no Brasil.

Mais informações: http://www.binqdesign.com


Fernanda Frias
twitter: @a_fepa

Casa dos Gatos | ONG Felina

$
0
0

Casa dos Gatos | São José dos Campos - SP


Muitos de nós ouviram falar em protetores de animais e ONGs, mas a maioria não conhece a rotina e a paixão real das pessoas envolvidas. Essa nova coluna ONG Felina do Tudo Gato tentará esclarecer a verdadeira vida dos protetores e ONGs sérias espalhadas pelo Brasil, e mostrar quão difícil (e também divertida, porque não?) é seguir os valores do "Bem Estar Animal".

Nessa estreia, trouxemos a entrevista com uma das protetoras que conheci recentemente, em São José dos Campos - SP, em um de meus projetos - O Projeto Foto do Bem - Edição Pets– que fica para a próxima ;)

Joana Melo é jovem e extremamente persistente (e consistente) em sua ideologia. O que mais me chamou atenção em visita a um dos abrigos que Joana cuida com outros voluntários, é o amor que os animais demonstram quando ela chega. E esse amor sabemos, é sincero e esclarece muito sobre a pessoa que convive com peludos.

Joana Melo e seus gatos | Foto: Thiago

Leia abaixo a entrevista! Espero que curtam!


Tudo Gato: Quando começou a trabalhar com voluntariado na causa animal? Conta pra gente como percebeu que podia fazer algo...

Joana Melo: A paixão pelos animais vem desde criança, quando eu levava pra casa tudo que eu encontrava ferido pela rua, desde gatos até pombos, mas teve uma situação que mexeu muito comigo. Há alguns anos, eu estava voltando de uma viagem e passei por um cão aparentemente morto devido a um atropelamento. Passei por ele e fui embora, mas um pouco adiante, alguma coisa me mandava voltar. Parei o carro, pensei e fiz a volta. Parei do ladinho dele, buzinei e nada. Mesmo assim, desci e o cutuquei. Foi ai que veio a grande surpresa, ele estava vivo! Me olhou com aquela carinha de “socorro” e eu entrei em desespero. A cena era feia. Coloquei ele no meu casaco e torci muito para encontrar um veterinário logo. Ele ficou internado por quase 2 meses. Teve as duas patas quebradas e mais um monte de problemas. Visitava ele constantemente até que um dia a veterinária me deu a melhor noticia do mundo: Ele já estava bem e já tinha ganhado até um lar. O Negão cativou a todos e uma das funcionarias da clinica o adotou. Desde então, eu passei a tomar muito cuidado com animais atropelados, pois muitos não morrem na hora e sim por falta de socorro.


TG: Qual foi a maior dificuldade no início? Essa dificuldade ainda é a mesma ou há preocupações diferentes?

Joana Melo: A maior dificuldade sempre é a de encontrar abrigos, lares temporários. As vezes não temos como ajudar por que não temos aonde hospedar. Quando posso, acabo ajudando com um tratamento que o animal necessite, com ração ou qualquer outra coisa que esteja ao meu alcance.


TG: Quais diferenças em ser protetora independente e em uma ONG?

Joana Melo: A diferença é que quando você fala de uma ONG como a OPAR, há mais credibilidade e contamos com a experiência do presidente da ONG para ajudar em alguns casos e principalmente com a ajuda na hora de doar um bichinho nas feiras. Esse ano, a OPAR ganhou um prêmio pelo excelente trabalho, 1 tonelada de ração e o presidente dividiu entre os voluntários. Uma ONG é como uma família. Todos que estão ali, sentem o mesmo que você e ninguém te olha como louca quando diz que alugou uma casa para abrigar quase 50 gatos. rs


TG: Hoje você faz parte do quadro efetivo de uma ONG. Como é o cotidiano?

Joana Melo: Por dia recebemos cerca de 20 pedidos de ajuda, seja uma opinião, um conselho, a divulgação de algum animal desaparecido ou um pedido de resgate. Quando posso, resgato, levo no veterinário, cuido, castro e levo todos os finais de semana para as feiras de adoção, até que encontre uma ótima família.
Há pessoas que não entendem que o nosso trabalho depende apenas de nós e ficam bravos quando não podemos fazer nada. Acham que por ser uma ONG, recebemos ajuda do governo ou que nadamos em dinheiro, mas não é verdade. O dinheiro de todo e cada tratamento, hospedagem, ração, sai do nosso próprio bolso ou de padrinhos e tem horas que fica inviável pois há voluntários com a guarda de 20, 30 animais.


TG: Conta um pouco sobre a ajuda de voluntários em geral. Qual a importância deles e como ajudar? Quais as diferenças entre o voluntariado na causa animal?

Joana Melo: A diferença é que contamos apenas com nós mesmos e com a ajuda de outras pessoas sensíveis a causa. Não recebemos ajuda da prefeitura nem nada do tipo. Cada voluntário é responsável pelo animal que resgata. Há também aquele voluntário que atua a distancia, apadrinhando um animal, ajudando com ração, medicamento, divulgação. Isso é essencial nesse trabalho.


TG: Qual seu maior objetivo e quais os avanços na questão animal hoje?

Joana Melo: Meu maior objetivo é sem duvidas castrar todos os animais de rua, pois é a única forma de acabarmos com todo o abandono. Já venho trabalhando com isso há um bom tempo ao lado da Dra. Pollyana Coelho e do começo do ano pra cá, já castramos quase 200 gatos, só com a ajuda de pessoas que apadrinham alguns gatinhos e com algumas vendas de rifas e outras coisinhas. Sem duvidas as pessoas estão entendendo melhor os benefícios da castração e estão entendendo e respeitando mais o trabalho dos protetores. Antes riam da gente, hoje nos apóiam.


TG: Você ainda possui dois abrigos independentes da ONG, a CG (Casa dos Gatos) e a CC (Casa dos Cães). Fale um pouco sobre os dois.

Joana Melo: A CG nasceu no começo do ano, quando retiramos 46 gatos do Pinheirinho. Por serem mais sensíveis do que os cães, era difícil para eles viverem no haras (onde abrigamos também mais de 30 cães) e então alugamos uma casa só para os gatos. Passamos por cada coisa. Os gatos adoeciam com facilidade, pegaram fungo, giárdia, gripe, conjuntivite. Até todos estarem saudáveis e castrados, foi uma batalha, mas já doamos uns 40 gatos só do Pinheirinho. Hoje a CG abriga aproximadamente 20 gatos retirados das ruas e de situações onde os tutores não podiam mais ficar com eles. Estão em tratamento e alguns esperam castração para irem para adoção. Quanto aos cães, achávamos que teríamos tempo para doarmos todos, mas acabamos sendo expulsos do haras e naquele desespero de não ter para onde leva-los, saímos distribuindo em todos os canis que conhecíamos e levei 4 para a CG. O problema era que cada hospedagem custava 300 reais mais a ração e estava ficando difícil, mesmo com a ajuda de alguns padrinhos e madrinhas. Foi ai que a minha mãe, o meu anjo da guarda, conversou com uma amiga e alugou o fundo da chácara dela, onde construímos 17 canis. Hoje tenho a guarda temporária de 13 cães, todos são vacinados e a maioria já esta castrado e prontos para adoção.


TG: Conte pra nós alguma situação engraçada em sua vida como protetora de animais?

Joana Melo: Uma vez eu estava correndo pela rua atrás de um cachorro. Estava toda arrumadinha, de terninho e salto alto. As pessoas me olhavam como se eu fosse doida e eu gritava: Ta tudo bem! Sou protetora de animais.
Depois de horas, tombos e mordidas, consegui pegar o cachorrinho e um rapaz que ficou vendo a cena passou por mim e disse: Olha ai a Barbie protetora de animais.


TG: Deixe uma mensagem para os leitores do Tudo Gato!

Joana Melo: Olá pessoal que acompanha o Tudo Gato!!!
Em primeiro lugar, gato é tudo de bom, é?! E vicia que é uma coisa...Eu tenho 8...rs
Quem não pode adotar mais um bichinho, pense na possibilidade de se filiar a uma ONG séria. Nosso trabalho depende muito da colaboração de pessoas que assim como nós, amam os animais.
É uma delicia participar das feiras e ver os animais indo para novos lares. É uma alegria, uma emoção que não tem tamanho. Quem esta lá dentro e conhece a historia de cada um tem que se controlar pra não sair dando pulos de alegria.
Pesquisem, procurem saber das necessidades. As vezes pensamos que temos muito pouco para doar e que um saco de ração não é nada, mas se cada um fizer um pouquinho, ajudar um pouquinho, juntos conseguiremos muito!!
Obrigada pela atenção e até a próxima!

--

Se quiser saber como ajudar a Casa dos Gatos, entre em contato:
- (12) 7898-2998
- jujulissa@gmail.com



Ci Kaneyuki

Sorteio - Ingressos para o filme O Gato do Rabino

$
0
0
Postamos aqui alguns dias atrás sobre o maravilhoso filme "O Gato do Rabino" e agora que ele já estreou nos cinemas o Tudo Gato vai levar você e um acompanhante pra assistir.

Serão sorteados 9 kits que contém - além do par de ingressos pro filme - um mousepad, um imã de geladeira, 2 marca-páginas e um par de cards do filme.
Não é demais?


Se animou e já quer saber logo como fazer pra participar, não é?
É muito fácil:
• Pra concorrer ao sorteio você deve seguir nosso perfil no twitter [@tudogato] e mandar uma frase em até 140 caracteres respondendo a pergunta "O que você perguntaria ao seu gato se ele começasse a falar?"
Lembrando que não é concurso, é sorteio! Então assim como um gato tem 9 vidas, você tem 9 chances de ganhar.


Participe!
[O resultado a gente revela na segunda-feira]

O filme está sendo exibido em 3 cidades. Confira a programação mais perto de você

São Paulo:
Reserva Cultural (2D legendado)
Espaço Itaú Pompéia (3D dublado)
Espaço Cotia (3D dublado)
Cine Livraria Cultura (2D legendado)
Espaço Itaú Frei Caneca (2D legendado)
Playarte Bristol (2D legendado)

Rio de Janeiro:
Espaço Rio Design (2D legendado)
Espaço Itaú Botafoto (2D legendado)

Porto Alegre:
Espaço Itaú (2D legendado)


Aproveite pra curtir também a página do filme no Facebook e nossa fan page!

Alison
[@menino_magro]

Resultado do Sorteio - Ingressos para o filme O Gato do Rabino

$
0
0
Bom pessoal, chegou a hora de revelarmos quem foram os 9 sortudos que poderão assistir com um acompanhante ao filme O Gato do Rabino e ainda levar um kit com vários brindes bacanas.

Recebemos diversas frases ótimas. Com certeza se pudéssemos falar com nossos bichanos não faltaria assunto e questionamentos pra fazermos, não é mesmo?

O sorteio foi feito através do site http://sorteiospt.com/
Todos os participantes que enviaram as frases para o nosso perfil do twitter puderam concorrer.



Os ganhadores - em ordem aleatória - foram:


1- @nathynhavip

2- @OGatoAlemao


3- @sorasato


4- @vvzanarde


5- @soniajams


6- @silvia_camara


7- @Milenas7


8- @allannn


9- @maddarena


Parabéns a todos que foram sorteados e obrigado aos que participaram.

Pedimos àqueles que ganharam que mandem um e-mail para contato@tudogato.com com nome completo e endereço para que possamos enviar os kits.

Grande abraço a todos e até a próxima

Alison
[@menino_magro]


Gatos brincando com linhas | Dia de Veterinária

$
0
0

Corpo estranho linear


Todas as vezes que passamos 3 minutos com filhotes de gatos, nos pegamos brincando com os dedos, fios, novelos, e tudo mais que pode ser uma “presa” em potencial para o pequeno felino. Os filhotes de gatos são simplesmente fissurados em fios, eles se preparam, esperam seu alvo parar de se mover e atacam.

foto: giane portal / fofurasfelinas

Acontece que filhote de gato, como filhote de qualquer outra espécie, coloca tudo na boca e, acidentalmente, pode ingerir os brinquedos. Os brinquedos que os gatos ingerem com maior frequência são os lineares (linhas, fios, fio dental, agulhas), o que se dá o nome de CORPO ESTRANHO LINEAR. Os gatos raramente ingerem outros corpos estranhos pela seletividade dos alimentos inerente à espécie.

Apesar do exemplo citado ser em filhotes, essa patologia pode ocorrer em gatos de qualquer idade e não há predisposição racial ou de sexo, isso quer dizer, seja raça pura ou mestiça, macho ou fêmea, nenhum gato resiste a um fio se mexendo.

Quando o gato acaba engolindo o fio, este pode se fixar no caminho e causar uma obstrução no trato gastrintestinal (TGI). O corpo estranho pode estar obstruindo desde a cavidade oral até a porção final do intestino. Os sintomas mais comuns são falta de apetite, dificuldade de deglutição, vômito, regurgitação, inquietação e apatia.

foto: giane portal / fofurasfelinas
Na consulta é importante dar todas as informações importantes como o histórico alimentar, de vermifugação, de outras doenças, dos hábitos de brincadeira e dos materiais disponíveis pela casa que o animal teria acesso, a evolução da doença atual, quando começou, como começou, quais eram os sintomas, etc. O veterinário vai examinar o animal minuciosamente, avaliando a cavidade oral (um local muito comum de fixação do corpo estranho), fará a palpação e, muitas vezes, terá que lançar mão de exames de imagem, que incluem ultrassonografia, radiografia simples e/ou contrastada e endoscopia.

Corpos estranhos lineares em gatos são considerados emergências gastrintestinais, pois além da obstrução também haverá inflamação local, supercrescimento bacteriano na porção anterior à obstrução e há a possibilidade de perfuração do TGI com inflamação da cavidade abdominal.

Quando o corpo estranho ficou preso na base da língua, o clínico pode optar por cortar e fazer o acompanhamento clínico e de exames de imagem da saída deste corpo estranho, entretanto essa conduta é perigosa. Não se deve tentar puxar a extremidade livre na boca ou no ânus para não lesionar o TGI.

A intervenção cirúrgica se faz necessária em 90% dos casos, sendo realizada no esôfago, estômago ou intestino, a depender da localização do corpo estranho. A depender da gravidade das lesões pode ser necessária a realização de mais de uma cirurgia.  Os cuidados pós-operatórios vão envolver uso de antibiótico, dieta especial, suplementação, repouso e muitos agradecimentos a São Francisco de Assis pela recuperação do gatinho (ou outro santo que o seu gato seja devoto).

Portanto gente, não adianta, os gatos sempre serão como são, cabe a nós levarmos ao veterinário ao primeiro sinal de doença, contar toda a história necessária e optar por comprar brinquedos próprios para gatos, e seguros.

Até mais pessoal!


Alice Ribeiro
diarioveterinaria.blogspot.com
www.formspring.me/alicevet
twitter: @alicevet

C.E.D. Captura, Esterilização e Devolução | Adotar e Amar

$
0
0

A CAPTURA, ESTERILIZAÇÃO e DEVOLUÇÃO é uma tecnica já consolidada em vários países desenvolvidos e está se tornando realidade em algumas cidades brasileiras. O principal objetivo é o controle populacional de gatos ferais nas ruas, diminuindo assim os indices de doenças e sofrimento a quais estes animais estão sujeitos e poupando centenas de filhotes de nascerem sem destino certo, além de aumentar a qualidade de vida dos felinos beneficiados com a castração.



O projeto Felinos Urbanos de São Luís, no Maranhão, desde setembro de 2011, se dedica integralmente à atividades de C.E.D  tendo, no momento, esterilizado 142 gatos ferais e 54 gatinhos e 2 cães em ações de castração abertas ao público. O projeto se sustenta com os recursos de sua idealizadora e doações monetárias, já que São Luís é uma das únicas capitais do Brasil que não oferecem castração a baixo custo ou de fácil acesso à seus moradores e apresenta índices assustadores de 30 animais recolhidos e sacrificados em seu CCZ semanalmente.

Mesmo que o foco principal do C.E.D sejam os gatos ferais, que nunca tiveram contato com humanos e nem podem ser reabilitados para uma vida domestica, pela irresponsabilidade de várias pessoas não é raro que os praticantes do C.E.D se deparem com gatinhos mansos que foram abandonados à própria sorte. E foi em uma noite comum de captura que a realidade da gatinha #58 mudou completamente, pelas mãos da Flávia Maia.

“Assim que chegamos no local onde tentaríamos a captura, enquanto montávamos a gatoeira, essa mocinha apareceu bem do meu lado. Chegou sem pudor nenhum, miando fraquinho. Ela sequer veio pela isca (que àquela altura ainda nem havíamos tirado do carro). Veio apenas para pedir carinho e ajuda, para tirá-la daquela situação, como se não aguentasse mais ficar ali.

Passei a mão na cabeça dessa gatinha tão meiga e tão debilitada e, com cuidado, foi encaminhada para a gatoeira. Ela se tornava, assim, a #58. Naquela mesma noite ela passou por uma avaliação veterinária e foi castrada.

Àquela altura, não queria devolvê-la às ruas, de onde ela tinha pedido para ser tirada, por isso resolvi que traria ela para minha casa. A desculpa para convencer minha mãe a permitir isso foi que a gatinha ficaria por apenas uma semana, o tempo de tirar os pontos da cirurgia, que propositalmente não foi feita com fios absorvíveis.

Com o passar dos dias, minha mãe foi sendo conquistada por ela e veio me contar toda feliz uma manhã que a gatinha tinha ido dormir bem ao lado dela na cama e ficou lá toda aninhada. Na semana de retirar os pontos, ela já possui um nome, era a minha Pepita.

Na época em que foi tirada das ruas, devia ter entre 6 ou 7 meses e, aparentemente, já havia sido mãe. Por isso estava tão desnutrida, com falhas no pêlo e os dentes permanentes ainda nem haviam crescido direito. Além disso, havia indícios de que ela apanhava dos outros gatos que moravam na área dela.



Aqui em casa ela pôde finalmente descansar. Na primeira noite ela comeu muito, com medo de passar fome novamente e acabou vomitando, porque o estômago não estava acostumado a receber alimento.

Desde o primeiro dia aqui em casa a Pepita se sentiu tranquila. Pedia sempre muito carinho e não podia me ver sentada ou deitada que já chegava e se aninhava do ladinho.

Hoje ela está totalmente recuperada da desnutrição. Apesar de ser uma gata "esguia", quando deita de barriga para cima dá para ver uma gordurinha cultivada com alimentação de qualidade.Falando em deitar, uma coisa muito característica da Pepita é dormir de barriga para cima e com as patas da frente jogadas por cima da cabeça. Uma fofa!

Tenho certeza que ela não sente falta da rua, onde experimentou tanto sofrimento. Acho que exatamente por saber o que tem lá fora é que ela não tem curiosidade de ir explorar além da porta do meu apartamento. Aqui dentro ela se sente verdadeiramente segura, e encontra tudo o que precisa para se divertir, se alimentar e ser amada."



Se quiserem saber mais sobre o C.E.D, o Projeto Felinos Urbanos e outros finais felizes proporcionados pelo projeto, acessem:
Facebook – Felinos Urbanos
Blog – http://felinosurbanos.blogspot.com.br/



Otávia Mello
amoremiados.blogspot.com.br
twitter: @felinosurbanos

Austrália, a nação dos saltitantes | Gato Geek

$
0
0

A Austrália sempre nos lembra de cangurus, certo? A partir de hoje, errado! É de lá, mais precisamente de Brisbane, que vêm as fotografias de GATOS [cachorros e CIA limitada] mais expressivas de todo o mapa-múndi.


Serenah e uma de suas primeiras fotografias, junto de Rocco

A australiana Serenah Hodson, fotógrafa recente na ativa, há quatro anos atrás decidiu empunhar a máquina e clicar seus carismáticos cães Rocco, Ralph, Simon e seu [hoje falecido] gato Calvin. No início, a ambição era se divertir registrando estorietas com seus pets. Mas não teve jeito de ficar no anonimato... Logo foi premiada e passou a fotografar mais gatos de amigos, dos amigos destes amigos, cavalos, bois, porquinhos-da-índia, galinhas, outros pets e seus donos, as pessoas.

Calvin, saudoso gato branco de Serenah

Dentre os fanáticos por seu trabalho, certamente muitos amantes de gatos e animais de estimação. O fanatismo não é por menos: suas composições com os gatunos são um mix perfeito entre a nostalgia do tratamento das imagens e do cenário retrô, com a figura por si só apaixonante que é a felina. Retrô, sem ser forçado ou brega.
Você pode ver sua Arte e vale rir bastante com os cães também:
http://www.serenahphotography.com.au/html_ver/
http://www.flickr.com/photos/serenah/

Os GATOS colaboram com pulos, poses inusitadas, situações engraçadas, olhares profundos e o mais que sabido charme felídeo [desconfio que a colaboração toda da gataiada se deva ao fato do nome grego Serenah ser sinônimo de sereia, que é um peixe bem grande e apetitoso, não?].

A visão peculiar e de bom gosto de Serenah congela esses momentos sutis. Tudo lindo de arrancar suspiros, sorrisos, serenidade, divagações e marcar na memória. Veja que belo pot-pourri selecionado para você, humano.






Ver mais imagens clicadas por Serenah Hodson? Navegue aqui:
http://www.flickr.com/photos/77278978@N02/sets/72157631387149958/

Trinity Carolina
@CatSouvenir

Tonquinês | Gatos de Raça

$
0
0

Esses gatos estão firmemente convencidos de que os seres humanos foram colocados na terra para amá-los e servi-los.

Eles ronronaram seu caminho através de séculos para serem aceitos por todas as associações de gatos.


Foto: http://ourworldofcats.com/tonkinese

História

O tonquinês é um gato criado através do cruzamento entre birmaneses e siameses, para combinar as melhores qualidades de ambos. É muito provável que o cruzamento natural entre as duas raças exista há centenas de anos, uma vez que essas raças vieram da mesma região, Sião, hoje conhecida como Tailândia.

Birmaneses, siameses, e gatos com as características dos torkineses já eram descritos no “livro de poemas sobre gatos do Sião”, escrito no Sião, no período Ayudha, compreendido entre 1358 e 1767.

Acredita-se que em 1800, na Inglaterra alguns siameses, chamados na época de chocolate, foram o que hoje chamamos de torkinês.

Em 1960, Jane Barletta dos Estados Unidos, e Margareth Conroy, do Canadá, cruzaram birmaneses com siameses, originando os primeiros torkineses produzidos intencionalmente. Jane e Margareth começaram a se comunicar, e trabalhar em conjunto para desenvolver essa raça.

• A primeira associação a aceitar o tonquinês foi a Canadence Cat Association (CCA) em 1971.
• A Cat Fanciers Federation (CFF) em 1972
• Em 1979 foi criada a associação da raça tonquinês (TBA).
• A The Cat Fanciers' Association (CFA) aceitou para registro em outubro de 1978, o status provisório veio em 1982, e o status de campeonato em maio de 1984.
• A The International Cat Association (TICA) em 1979.


Aparência

• Nem magro como o siamês nem encorpado como o birmanês, o tonquinês tem características intermediárias.
• Tem o corpo de comprimento médio que mostra bem sua musculatura desenvolvida, sem ser grosseiro, tendo a parte posterior mais elevada que a anterior.
• O abdômen é tenso, bem musculoso e firme.
• As patas são relativamente finas em relação ao corpo, com os membros posteriores ligeiramente mais longos que os membros anteriores. Os pés são mais ovais que redondos.
• A cauda é fina em proporção ao corpo.
• São surpreendentemente pesados para seu tamanho, os machos adultos pesam entre 3,6 a 5,5 quilos e as fêmeas adultas geralmente pesam entre 2,7 e 5,5 quilos. O equilíbrio geral e a proporção são mais importantes do que o tamanho.
• A cabeça tem formato de triangulo equilátero ligeiramente arredondado, um pouco mais longo do que largo, com maçãs do rosto altas e suavemente aplainadas. O focinho rombudo é quadrado de tamanho médio. Queixo de tamanho médio.
• As orelhas de tamanho médio, larga na base com pontas ovais. O pelo nas orelhas é muito curto e pode mostrar completamente a pele.
• Os olhos têm formato de caroço de pêssego, são proporcionais ao rosto e estão inclinados ao longo das maçãs do rosto em direção à borda externa da orelha. A cor dos olhos depende do padrão da pelagem, e podem ser: olhos azuis, olhos Aqua (água-marinha) e olhos verdes. A clareza, profundidade e brilho da cor dos olhos são mais bem vistos na luz natural.
• A pelagem é curta, macia, sedosa, bem deitada sobre o corpo e com um brilho lustroso. As cores podem ser confusas, porque cores semelhantes existem nos siameses e birmaneses, porem não tem o contraste nítido entre as marcas, como nos siameses.
• Mais detalhes em: http://www.tica.org/members/publications/standards/to.pdf


Saúde e Predisposição a Doenças

http://www.coolest-cat-care.com/tonkinese-cat-breeders.html
Felizmente, os gatos tonquineses são uma raça saudável, porque eles começaram como híbridos, sem um monte de endogamia. Muitos dos criadores trabalharam para identificar problemas e tiveram sucesso na eliminação de linhas que parecem ter problemas genéticos. Cruzamento com outras raças não foi permitido no CFA por quase vinte anos.

Como todas as raças fechadas, criadores estão preocupados com a redução do pool genético, que pode conduzir a uma raça menos saudáveis com vida mais curta e ninhadas menores, mesmo na ausência de problemas genéticos específicos. Para ajudar a documentar esta redução no pool genético, Bruce Nickerson fez uma avaliação estatística das linhas existentes em comparação com aquelas existentes em 1984. Algumas linhas foram perdidas, mas os criadores estão alertados para a necessidade de compartilhar linhas e tendem a assumir uma postura pró-ativas antes de ocorrerem problemas.

Os siameses e birmaneses a partir do qual os tonquineses foram desenvolvidos possuem alguns problemas de saúde hereditários, mas, aparentemente, o tonquinês não herdou muitos deles. Os criadores tiveram o cuidado de evitar a consanguinidade e trabalharam para eliminar quaisquer linhagens que pareciam ter genes prejudiciais. São geralmente muito saudáveis e resistentes, mas ainda é aconselhável comprar de um criador que oferece uma garantia de saúde atestada e válida.

No entanto, assim como os siameses e os birmaneses, o tonquinês está propenso à formação de placa bacteriana, depósitos de tártaro e gengivite. O tártaro é um acúmulo de placa calcificada e repleta de bactérias, que pode atingir a corrente sanguínea e causar infecções bacterianas no coração ou septicemias. Gengivite pode levar à doença periodontal (uma doença inflamatória que afeta os tecidos circundantes e que suporta os dentes), a qual pode fazer com que haja inflamação no tecido, perda de dentes e perda de massa óssea.

Se o seu gato é propenso a problemas dentários, ela precisa de exames dentários durante seus exames anuais veterinários e limpeza dos dentes por seu veterinário, se necessário.


Cuidados

• Oferecer uma dieta equilibrada, preferencialmente uma ração de qualidade super premium, e água mineral ou filtrada.
• Cortar as unhas semanalmente.
• Escovar semanalmente com uma escova de borracha, e evitar escovar de metal.
• Escovar diariamente os dentes com escova e pasta indicada pelo veterinário.
• Evitar deixar sozinho por mais de 5 horas.
• São gatos de casa, então coloque telas nas janelas, mantenha as portas fechadas, assim como faria para um bebe de dois anos.
• Arranhadores são interessantes.
• Visitas freqüentes ao veterinário para orientações quanto aos cuidados e vermifugação, alem de todo esquema de vacinação.
• Muito amor, carinho e atenção.


Comportamento/Temperamento


O tonquinês caloroso e amoroso gosta de estar com você, no seu ombro, no seu colo, ou supervisionando tudo que você faz.

Vivem bem com outros gatos, cães e crianças.

Esses adoráveis felinos combinam os traços dos siameses: super carinhoso, super inteligente e muito vocal com os traços dos birmaneses: super dedicado e super brincalhão. Isso faz com que o tonquinês seja: super carinhoso, super brincalhão, super dedicado e super inteligente. Estes super gatos são também conhecidos por suas habilidades atléticas, sendo muito rápidos e são capazes de pular do alto das árvores em um único salto. Alguns criadores chegam a afirmar que eles têm visão de raios X e podem ver através de recipientes fechados e através das portas de armários fechados.

Eles querem compartilhar todas as notícias com seus donos amados, quando eles chegam em casa.

Eles falam em frases e parágrafos, quando querem se expressar. Não é sábio ignorar quando ele está vocalizando com você. Um tonquinês ignorado vai encontrar outro método para ganhar sua atenção. Sua inteligência os ajuda a encontrar uma maneira diferente de fazer você ouvir, que pode ser menos desejável do que se você tivesse acabado de ouvir em primeiro lugar.

Tudo é um brinquedo para um tonquinês, desde o mais barato pedaço de papel ao mais caro controle remoto da televisão, desde que você esteja disposto a participar da brincadeira. Depois de uma sessão de brincadeiras, os tonquineses gostam de cochilar em ou ao lado de seus donos. Se você quer um gato de colo amoroso, o tonquinês é sua raça.


http://cattime.com/cat-breeds/tonkinese-cats

Quando se fala de tonquinês os criadores dizem que os gatinhos escolhem suas novas famílias ao invés da família lhes escolher. Se você tiver sorte o suficiente para encontrar um criador que lhe permite escolher o seu próprio filhote, escolha o que brinca com você, sobe ronronando no seu colo, ou incita-o a jogar, mesmo se o gatinho não tem a cor que você tinha em mente.

Tonquineses anseiam atenção de seus donos. Esteja preparado para que ele se enrole em torno de sua perna. Estes gatos formam ligações muito fortes com os seus donos. Eles amam seus donos e exigem serem membros da família, em vez de "apenas animais de estimação”.

Tonquineses não são para todos, é claro. Compartilhar sua vida com uma tonquinês não é uma decisão fácil a se tomar. Muito social, não faz bem deixa los sozinhos por longos períodos. Se você realmente for sair, tenha certeza que ele tem um companheiro felino ou outro animal amigo com quem interagir enquanto você estiver fora. Muito envolvido emocionalmente com seus donos, ele pode se tornar deprimido se deixá-los sozinhos por muito tempo, ou não lhes der bastante amor e atenção.

Foram descritos pelos seus proprietários como gato cachorro (segue seu dono ao redor da casa), gato macaco (suas "acrobacias" são fantásticas), e gato elefante (uma memória incrível, e uma força anormal). Em resumo: eles vão rapidamente assumir sua casa e sua vida! Seus caminhos afetivos são impossíveis de ignorar, e eles rapidamente encantam a família e os visitantes.


Notas

http://www.besosdegato.com/2010/01/27/gato-tonquines/
Nota Um: Desde que o tonquinês se tornou popular, geralmente não existe um número suficiente para suprir a demanda de cores e características. Se vocês têm o coração ajustado para um determinado sexo, uma determinada cor e um padrão específico estejam preparados para esperar, ou tenham mais flexibilidade sobre estes detalhes, reduzindo o tempo de espera. Encontre um reprodutor respeitável primeiro, então reserve um gatinho de uma ninhada próxima ou entre na lista de espera do criador. Se o criador for próximo, melhor, já que vocês podem visitar o gatil e conhecer os pais e os filhotes, mesmo antes do desmame. O gatinho precisa de um contato cedo para crescer com amor aos seus futuros donos.
Se você não tem tempo para dar o carinho abundante que precisam, outra raça poderia ser uma escolha melhor.

Nota Dois: Apesar de todas as qualidades de um gato de raça, um vira latinha apresenta milhões de qualidades, que o farão tão ou mais especial que qualquer gato de raça pura.

Nota Três: Pense sempre em adotar um gatinho. Não existe um ato de amor tão especial, quanto à adoção.
Seja adulto ou filhote, não compre, adote.

Peço que, por favor, após a leitura do artigo, curtam esta matéria no facebook, no twriter e no google, ajudando o blog crescer, e estar cada vez melhor.

Médico Veterinário Marcelo Samegima Aleixo.
Tel. (13) 3466-8585 (Consultório DogVila)
http://www.facebook.com/profile.php?id=100000623329523
e mail e MSN: msaleixo@hotmail.com

Tigre-dentes-de-sabre | Foco Felino Selvagem

$
0
0

Dessa vez eu comprei uma passagem de primeira classe na Hellman's Airways para falar de um felino que a grande maioria das pessoas conhece, mas ninguém nunca viu... O Tigre-dentes-de-sabre! Eu tive a ideia ouvindo uma conversa entre dois estudantes primários no trem, discutindo se os tigres-dentes-de-sabre realmente existiram ou se era mitologia. Fui pesquisar sobre o assunto e descobri que, na verdade, ambos estavam certos!


Quando se menciona Tigre-dentes-de-sabre a gente logo imagina o “gatinho” dos Flintstones ou o Diego dos filmes A Era do Gelo– mas esse é na verdade o smilodon, o mais famoso e somente uma de muitas espécies de grandes gatos pré-históricos. Até o nome “tigre” não se aplica bem  a esses animais: tigres são felinos selvagens modernos, completamente diferentes dos ancestrais! E não eram somente felinos que tinham dentes caninos super desenvolvidos, alguns marsupiais no hemisfério sul também possuíam essa característica.

Os mais antigos vestígios de um mamífero com dentes-de-sabre datam de mais ou menos 35 milhões de anos atrás, mas ainda longe de ser um felino, como imaginamos, era um tipo de animal carnívoro, veloz, de médio porte (mais ou menos do tamanho de um leopardo), conhecidos como nimravides. Os caninos desse animal eram bastante longos, mas finos e achatados como um facão. Esses animais são os ancestrais dos felinos, dos marsupiais e pequenos mamíferos carnívoros, como suricates e lontras.

O smilodon era um felino de grande porte, um pouco maior que um leão moderno, extremamente musculoso mas não muito rápido, que vivia nas Américas – a maior concentração de esqueletos desse animal foi encontrada em Los Angeles, nos poços de betume La Brea, mas os primeiros fósseis foram achados em 1941 em Minas Gerais e no sul de São Paulo. Acredita-se que a estratégia de caça do smilodon era similar a dos leopardos: se esconder em vegetação densa ou em galhos baixos de árvores, literalmente esperar a presa desavisada passar e dar o bote, usando os caninos para causar feridas profundas, resultando na morte por perda de sangue ou asfixia.

As três sub-espécies de Smilodons possuíam diferentes tamanhos e pesos: Smilodon gracilis entre 55 e 100 kg; Smilodon fatalis entre 130 e 300kg e 1m de altura; e Smilodon populator entre 350 e 470 kg e1,2m de altura.

Outro grande gato de dentes de sabre que vivia na mesma época, não só nas Américas, mas também no que é hoje em dia a Europa e Ásia era o homotherium, que apesar de ser um felino, lembrava mais uma hiena do que um gato, pois tinha as patas posteriores bem mais longas que as inferiores. Os caninos não eram tão longos como os do smilodon, mas muito mais afiados, além de serem bastante ágeis. Evidência sugere que os homotheriumes caçavam em grupo, pois uma das presas preferidas eram os mamutes! Mas como qualquer felino, tudo que era menor e se mexia entrava no cardápio.


Ambos viveram no planeta de 5 milhões ate 10 mil anos atrás. Coincidência ou não, os primeiros humanos pré-históricos começaram a desenvolver armas para a caça mais ou menos na mesma época que esses grandes felinos começaram a desaparecer… Por isso que a conservação das espécies é extremamente importante agora, que temos o conhecimento, recursos e tecnologia!

Bea
facebook.com/tudogato

Introduzindo um novo gato ao grupo | Adestrando Gatos

$
0
0

Gatos domésticos são animais sociais, apesar do entendimento amplamente difundido em contrário. São capazes de uma ótima convivência com animais de outras espécies, inclusive o ser humano e também com outros gatos. Mas a introdução de um novo membro ao grupo de gatos pode ser estressante, caso os felinos se sintam desconfortáveis, podendo até ocorrer ataques. Assim, é preciso muita paciência no processo de habituação, que pode realmente demorar.

foto: giane portal / fofurasfelinas

Antes de apresentá-los, o ideal é deixar o novo gatinho num cômodo da casa sem acesso aos demais (gatos e cômodos), para que ele se habitue com os sons e objetos do novo ambiente. É importante disponibilizar água, comida e caixa de areia para todos.

Acostumar-se ao odor dos outros membros da colônia é um passo importante na habituação dos gatos, já que a linguagem odorífera é muito importante para eles. Daí a necessidades de habituação com os odores dos felinos que deverão conviver juntos. Assim, durante este estágio, deve-se esfregar regularmente cada um dos gatos com uma flanela e deixar esses paninhos embaixo do pratinho de comida do outro gato, para que eles já associem o cheiro dos demais com algo prazeroso (a hora de comer).

A utilização de feromônios sintetizados artificialmente pode ser muito eficaz no processo de habituação de um novo gato ao ambiente. O Felifriend® presta-se exatamente a este propósito, mas, infelizmente, este produto ainda não é fabricado no Brasil.


Quando se perceber que o gato (ou gatos) que já moravam na casa está apresentando seu comportamento normal e se mostrando curioso e confortável em relação aos sons do novo hóspede no cômodo dele, é hora de aproximá-los. Antes disso, seria interessante trocá-los de cômodo: ainda sem se verem, deixar o gato mais antigo no quarto do novo habitante, para que ele explore todos os cheiros deixados, e fazer o mesmo com o novo gato, deixando-o livre para explorar os demais cômodos da casa (ainda sem se verem!).

A aproximação efetiva pode ser feita por uma fresta da porta ou mesmo através de um portão telado, para que eles se vejam, mas ainda sem conseguirem se tocar. Uma barraca como a da foto abaixo também pode ser uma boa solução para ambientação do novo gato com os demais, garantindo-se a segurança de todos.



Outra opção é usar caixas de transporte, colocadas perto uma da outra, para que os gatos possam se ver. É importante sempre avaliar o nível de estresse e insegurança de todos os envolvidos: se constatado que o estímulo está alto demais e algum deles não está se sentindo confortável, deve-se recuar. Utilizar ração úmida para gatos neste momento é uma boa opção para uma associação positiva entre eles. Ou seja, enquanto estão no mesmo ambiente, pode-se oferecer a guloseima. Lembrando que, caso um dos gatos não aceite nem a comidinha deliciosa, significa que não está ainda confortável com a situação.

Só é conveniente soltá-los no mesmo ambiente quando todas as etapas acima forem seguidas e tiver sido constatado que todos estão confortáveis. A utilização de coleiras peitorais, próprias para gatos (desde que já estejam habituados ao uso deste acessório), ajuda, e muito, no controle em caso de ataques.

Finalmente, para que a convivência seja harmoniosa, é importante para os gatos que, no ambiente onde vivem, se sintam seguros e no controle das fontes de sobrevivência (caixas de areia, água e comida). Isto fará com que não tenham necessidade de manter o controle forçado sobre essas fontes, muitas vezes usando de agressividade. Neste sentido, é relativamente comum que um gato se sinta intimidado ao usar a caixa de areia ou tomar água e comer quando outro mais dominante fica à espreita, observando-o.

Por isto, no que diz respeito às caixas de areia, o ideal é oferecer, no mínimo, uma caixa a mais que o número de gatos da casa, e deixá-las à disposição em locais estratégicos, preferencialmente em lugares onde se perceba que cada um dos gatos prefere se aliviar. Além disso, vários potes de água fresca e/ou fontes de água, locais tranquilos para cada um se alimentar, prateleiras para que possam escalar e esconderijos onde possam ficar quando assim desejarem.

Tomando esses cuidados, a tendência é que a habituação seja um sucesso e todos possam viver em harmonia daí para frente!


---

Cassia Rabelo Cardoso dos Santos
Colabora com textos para diversas publicações como o Guia Universo Pet, a Revista Pulo do Gato e a Revista Expressão. É adestradora da Cão Cidadão, franquia criada pelo especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, que há mais de 10 anos atua no mercado oferecendo serviços de adestramento e consultas de comportamento em domicílio para gatos, cães e outros pets.
www.caocidadao.com.br

Onde meu gato senta

$
0
0
Noutro dia entrou em contato comigo um cara chamado Pedro Leite, que "nunca vi mais gordo", mas aí ele me passa um link de seu projeto LINDO chamado "Onde meu gato senta"... Na sequência respondi o e-mail dele com a seguinte frase: "Pedro... Sabe quando você vê uma coisa e pensa; 'Porque nunca pensei nisso?' rsrs... É isso que senti! Suas ilustrações são simples e expressivas! Parabéns!!!".

Aí resolvi divulgar aqui o projeto dele. Pedi que nos explicasse exatamente do que se trata:

 ONDE MEU GATO SENTA é uma série de cartuns bem humorados sobre como os bichanos às vezes podem ser inoportunos com os seus donos. Quem nunca precisou parar de trabalhar porque o seu gato decidiu sentar bem em cima do seu notebook? Ou parar de ler o jornal quando o bichano se deitou justo ali? O site é atualizado quase todos os dias com desenhos de situações em que o gato senta em algum lugar inusitado.

O projeto tem o objetivo de virar um livro para todos os apreciadores de gatos. A publicação (de cerca de 60 páginas) terá todas as ilustrações do site com mais alguns desenhos inéditos. Você já pode adquirir o livro antecipadamente e assim ajudar a financiar a publicação.


No blog www.ondemeugatosenta.blogspot.com.br de Pedro Leite (que é super gente boa por sinal) tem muita coisa bacana e você verá sempre os bichanos sentados em lugares rotineiros ou inusitados, como nas situações abaixo!






Espero que tenham gostado tanto quanto eu e que possam contribuir com o projeto!

Abraços!
Laurence Esgalha

Gato arranhando fora do lugar | Comportamento Felino

$
0
0

Meu gato arranha fora do lugar... Como evitar essa situação?!


foto: giane portal / fofurasfelinas

Olá, Queridos amigos leitores do tudo gato, tudo em paz?

Bom, desta vez venho falar um pouquinho pra vocês sobre arranhaduras fora do lugar... Um probleminha chato e muito consultado pelo meu email de dúvidas sobre comportamento felino.

Os gatos arranham por alguns motivos básicos: pra deixar as unhas afiadas, pra remover as peles de unhas antigas que vão crescendo e pra deixar o cheiro deles nos locais que resolvem chamar de “seus”.

O problema é: quando o gato arranha em local inapropriado.

foto: giane portal / fofurasfelinas
Sempre aconselho as pessoas a comprarem arranhadores altos , porque os gatos se alongam ao arranhar. Verificar, também, se eles preferem sisal ou carpete.

Assim que comprar o arranhador, ir colocando em lugares diferentes até ver onde o gato gosta mais de arranhar. Isso ajuda muito na aceitação com o brinquedo novo :)

Além disso, colocar um pouquinho de catnip no arranhador ajuda muito o gato se habituar a gostar do arranhador.

Procure ter mais de um se sua casa for grande. Eles amam! No mercado existem muitos tipos e diversos tamanhos. Basta escolher.

O mercado de entretenimento pra felinos vem crescendo muito, graças ao aumento dos bichanos nos lares brasileiros. As pessoas vêm percebendo como gato é amigo e um excelente companheiro pra quem fica poucas horas em casa e quer um pet amoroso, limpinho e querido. Bom pra gente, que fica com bastante opção pra mimar nossos peludos!

Se seu gato arranha sofá, colchão, etc, procure colocar fita dupla face nesses locais... Ele vai odiar grudar as patinhas e vai desistir de arranhar ali. Isso vale, também, pra gatinhos que sobem em locais indesejados.

foto: giane portal / fofurasfelinas

Se já aconteceu dele desfiar o sofá e você estiver procurando uma boa opção pro sofá durar mais, compre um tecido chamado acquablock: ele não deixa penetrar líquidos (caso o gatinho faça xixi ou mesmo você derrube líquido nele) e demora pra desgastar com as unhas dos bichanos. É encontrado facilmente, converse com um tapeceiro.

Não esqueça de manter as pontinhas das unhas dos bichanos aparadas, isso evita que arranhem ou furem as coisas, inclusive outros gatinhos na casa, além de suas pernas! Hahaha...

É isso, pessoal! Com paciência e carinho, fica fácil lidar com nossos leões de estimação!
Cat abraço e até breve


Marisa Licursi
Dúvidas em comportamento felino da ONG www.adoteumgatinho.org.br
Email: marisalicursi@adoteumgatinho.org.br

Simon's Cat in 'Springtime'

$
0
0
Mais uma ótima de Simon's Cat!



Um ótimo dia!
Laurence Esgalha

Romaria da Gateira | 11ª Pet South America

$
0
0

Não é de se estranhar que o veterinário de gatos esteja sempre descabelado (ou na maioria das vezes). Nesse momento eu estou no aeroporto Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, rumo a São Paulo, às 3h30, para aproveitar mais uma edição da Pet South America. Já tentei conexão com a internet para fazer meu check in no Foursquare, mas eu tenho mesmo é que me acostumar que, sendo da geração de 1980, pouco ainda me habituei à tecnologia, então é papel e lápis mesmo.


Dormi às 2h00, acordei às 2h30 e não culpo a vida boêmia que todo veterinário gostaria de ter, mas sim a ansiedade por receber uma injeção de cidade grande, conhecimento e novidades.

Tal como o Tudo Gato mostrou as principais novidades da Pet South America em 2011, neste ano não será diferente. Mais uma vez a NürnbergMesse Brasil traz para os veterinários e lojistas a maior feira Pet do Brasil. Esta acontece no Expo Center Norte, próximo à estação Tietê. A mesma estrutura e organização que foram vistas nos outros anos estão também presentes em 2012, como traslado da estação e do Novotel para a feira, todos os dias, das 07h às 22h.

Foto: NuernbergMesse

Juntamente com a 11ª Pet South América, também acontece o Congresso Paulista de Especialidades. Neste congresso contaremos com os maiores veterinários do Brasil, no que diz respeito a essa medicina que tanto assusta, intriga e atrai, que é a felina.

Caros amigos, não se enganem que esta veterinária aqui não é tão ávida por saber, mas só o fato de estar cercada por tantos profissionais que, de uma forma ou de outra, batalham como eu, se matam o ano inteiro e ainda assim estão ali, abdicando de uma semana recheada de atendimentos e retorno financeiro (acredite, a grande maioria de nós só recebe se trabalhar), para estar ali se reciclando e se reencontrando, empolga qualquer um.

Ainda assim eu me pergunto porque estou tão ansiosa hoje, ontem e semana passada. Provavelmente porque é o momento que saio do consultório para me apaixonar por cada novo tratamento, produto ou acessório que faz não só o mercado, mas a paixão felina movimentar.

Portanto eu desejo a mim, ao Tudo Gato, ao colega profissional e lojista uma excelente Pet South América e Congresso Paulista de Especialidades, e prometo aos prezados leitores uma cobertura abrangente, que só o gateiro deste blog merece.

Confira das atualizações aqui no blog e facebook!


Alice Ribeiro
diarioveterinaria.blogspot.com
twitter: @alicevet

Birmanês | Gatos de Raça

$
0
0

Foto: http://www.catsofaustralia.com/burmese-cat-description.htm
Quando você adquire um birmanês, ganha de brinde uma dose grande de alegria em sua vida. Enquanto sua pelagem brilhante e marrom, e seus olhos dourados e grandes o atraem pela primeira vez, é a sua personalidade que mostra o quanto ele é viciante.
Tenha um birmanês, e apaixone-se!

História
O Birmanês como conhecemos hoje, foi desenvolvido nos EUA a partir de um único gato, uma fêmea chamada Wong Mau, que, como relata o Dr. Rosemonde Peltz no Anuário de 1968 do CFA, era "diferente de qualquer outra raça dos EUA ou da Europa.

Wong Mau foi trazido do Oriente para Nova Orleans por um marinheiro, e foi dado ao Dr. Joseph G. Thompson, de São Francisco em 1930.

Dr. Thompson serviu como médico da Marinha dos EUA, e, em alguns anos, ele tinha desenvolvido um interesse forte na Ásia. Ele passou um tempo em um mosteiro no Tibete e se familiarizou com os gatos na área, de pelos curtos, e de cor castanhos sólidos. Estes felinos, conhecidas como "gatos de cobre", devido a sua cor marrom vivida, se imaginam ter existido no sudeste da Ásia durante séculos.

Dr. Thompson estava tão encantado com Wong Mau que decidiu formar um grupo de cientistas e criadores experientes para estabelecer um programa de reprodução que poderia isolar as características distintas de Wong Mau, e consistentemente, reproduzir gatos de uma aparência semelhante. Com a ajuda de Virginia Cobb (Gatil Newton), Gerst Billie (gatil Gerstdale) e Dr.Clyde E. Keeler, um programa de melhoramento foi desenvolvido.

Como  o Dr. Rosemonde Peltz afirma: "É importante ressaltar que, na década de 1930, siameses e birmaneses eram muito semelhantes na aparência. O siamês, através de anos de criação, foi o que mais mudou o tipo do corpo, o tamanho e formato da cabeça.

O programa de criação original foi estabelecido ao longo de linhas estritamente científicas, e, depois de duas gerações, resultou em três gatinhos com colorações distintas: alguns pareciam com siameses, alguns pareciam com Wong Mau (com a cor marrom com pontos mais escuros, e corpo médio), e alguns tinham a cor sólida, castanho chocolate escura. Estes últimos foram considerados os mais atraentes, e, em seguida, o programa de melhoramento foi destinado a isolar a composição genética deste fenótipo. Verificou-se que estes gatos iam  de fato produzir consistentemente filhotes de uma única cor e aparência, enquanto as variedades como Wong Mau, continuaram a produzir gatinhos nas três variações de coloração. Wong Mau, portanto, provou ser o primeiro tonquinês, um híbrido dos siameses e birmaneses. Os resultados do programa de melhoramento genético experimental original foram publicados em abril de 1943, nos EUA, no Jornal das Hereditariedades, no artigo, "Genética do gato birmanês." Assim nasceu o birmanês neste país.

•    A CFA (The Cat Fanciers' Association, Inc) indicou como uma nova raça  em 1934,  e aceitou para registro em 1936. http://www.cfa.org

•    A TICA (The International Cat Association) reconheceu em Junho de 1979, e teve seu último padrão em 1994. http://www.tica.org

Aparência
Gato da raça Birmanês tem peso surpreendente para seu tamanho e tem sido, muitas vezes, descrito como “tijolo embrulhado em seda”.

O aparecimento desta raça sofreu grandes alterações ao longo dos anos.

O padrão de 1953 descreve este felino como "médio e delicado".

O padrão de 1957 o descreve como característica intermediaria entre os gatos domésticos de pelo curto e os siameses.

A raça pode ser dividida em dois tipos: birmanês europeu, ou inglês birmanês e contemporâneo ou americano.
Foto: directoryofcats.com/burmese_cat.htm

• Aspecto geral: De tamanho médio. Peso das fêmeas 2,700 a 4,500 kg, machos 3,600 a 5,400 kg
• Cabeça: Tipo americano: Arredondada, testa e bochecha redonda, queixo redondo e firme.
Tipo inglês: Forma de triangulo, ossos da face salientes, maçãs do rosto saliente.
• Orelhas: Tamanho médio, larga na base, espaçada, pontas redondas, ligeiramente inclinadas para frente, cobertas com pelos curtos.
• Olhos: Grande, bem espaçados, a cor amarelo dourado é a preferida.
• Pescoço: Forte, e curto.
• Corpo: Tipo americano: Tamanho médio, arredondado. Peito largo com musculatura forte.
Tipo inglês: Fino, menos compacto, mais pesado que sua aparência deixa supor.
• Patas: Proporcional ao corpo, pés médios e redondos nos americanos, e pequenos e ovais nos ingleses.
• Cauda: Comprimento médio.
• Pelagem: Pelo muito curto, fino, sedoso, brilhante, quase sem subpêlo. Quatro variedades básicas de cor: Zibelina, Azul, Lilás, e Chocolate.

Mais informações:
http://www.tica.org/members/publications/standards/bu.pdf
http://www.cfa.org/documents/standards/burmese.pdf

Saúde e Predisposição a Doenças
No caso do birmanês americano, segundo os pesquisadores, as mudanças que ocorreram no formato do crânio ao longo dos anos, tornaram um problema de saúde em alguns gatos, como deformidade craniana, excesso de lagrimas e problemas respiratórios devido ao tamanho reduzido das conchas nasais.

De acordo com alguns criadores, os ingleses não têm esses problemas físicos porque o formato da cabeça não é propícia.

Também pode ser propensa a gengivite, então deve ser feito um check-up dentário, e limpeza de tártaro quando necessário. Escove os dentes do seu gato regularmente com pasta de dente e escova própria para gato, pergunte ao seu veterinário para obter instruções detalhadas. Deixada sem tratamento, a gengivite pode levar a doença periodontal, o que pode causar a perda óssea, e prejudicar a saúde do seu gato com a infiltração das bactérias da placa bacteriana na corrente sanguínea, afetando o sistema nervoso, rins, fígado e coração.

Aconselha-se comprar de um criador que lhe dê uma garantia de saúde escrita.

Foto: ozkitty.com.au/webapps/i/60740/52585/60622
Cuidados
• O revestimento do birmanês, elegante e brilhante, geralmente requer pouco cuidado. No entanto, escovar uma vez por semana pode reduzir o aparecimento de bolas de pelos, e pode ajudá-lo a se relacionar com seu birmanês que adora atenção.
• Oferecer uma dieta equilibrada, preferencialmente uma ração de qualidade super premium, e água mineral ou filtrada.
• Cortar as unhas semanalmente.
• Escovar diariamente os dentes com escova e pasta indicada pelo veterinário.
• Evitar deixar sozinho por mais de 4 horas. Se não for possível, arrume um companheiro para seu gato.
• São gatos de casa, então coloque telas nas janelas, mantenha as portas fechadas, assim como faria para um bebê de dois anos.
• Arranhadores são interessantes.
• Visitas frequentes ao veterinário para orientações quanto aos cuidados e vermifugação, além de todo esquema de vacinação.
• Muito amor, carinho e atenção.

Comportamento/Temperamento

Birmanês possui um humor adocicado, e adoram qualquer colo disponível. Eles são gatos brincalhões e sua natureza lúdica o faz adorar os jogos dos membros mais jovens da família; facilmente toleram estar vestido com roupas de boneca. Eles são gatos muito sociais, e ficam sozinhos se não houver ninguém em casa, lembrando de não ultrapassar 4 horas.

Birmanês tem olhos grandes e expressivos, que são grandes piscinas de inocência e sedução. Esses olhos são a sua arma mais persuasiva no seu arsenal de traços cativantes que mascaram um incrível poder de hipnotizar seus proprietários com seu excesso de  amor.

Birmanês é quase um cão, com tendência a grudar em seus donos, no desejo de dar e receber afeto. Eles amam calor humano e carinho, e desfrutar do aconchego na cama, debaixo das cobertas ou no colo das suas pessoas favoritas. As fêmeas tendem a solicitar o centro do palco e ter um papel ativo na vida da família. Os machos preferem supervisionar olhando de fora, são mais descontraídos e menos opinativos. Se emocionalmente desprezado por seu proprietário, ficam de mau humor, mas, felizmente, não por muito tempo.

Birmanês, muitas vezes convertem a pessoa que não gosta de gatos em um amante de gatos.

Estejam prevenidos, eles podem viciar, e, como batata frita, vocês pode achar pouco ter apenas um. Muitas pessoas acham que a experiência completa do birmanês é ter um de cada sexo, e talvez de diferentes cores.

Deve evitar deixá-los ao ar livre, pois eles são  muito confiantes e têm pouco, se tiver algum, instinto de sobrevivência. Sua idéia de sobrevivência é te olhar com seus olhos profundos para atender a todas as suas necessidades. Isso não funciona para a captura de alimentos, lutando contra inimigos ou evitar carros.

O que você ganha tendo um birmanês é muito amor, mas não um amor brando ou chato. É como viver com uma pessoa pequena, que tem uma mente própria, mas ama a distração de qualquer maneira. É uma raça a ser valorizada porque da tanta alegria para os muitos proprietários que compartilharam suas vidas com estas criaturas cativantes.

Notas
• Nota 1: Não confundir as raças:
Birmanês =Burmese
Sagrado da Birmânia=Birman
• Nota 2: Apesar de todas as qualidades de um gato de raça, um vira latinha apresenta milhões de qualidades, que o farão tão ou mais especial que qualquer gato de raça pura.
• Nota 3: Pense sempre em adotar um gatinho. Não existe um ato de amor tão especial, quanto à adoção.
• Seja adulto ou filhote, não compre, adote.

Peço que, por favor, após a leitura do artigo, curtam esta matéria no Facebook, no Twitter e no Google, ajudando o blogg crescer, e ficar cada vez melhor.

Médico Veterinário Marcelo Samegima Aleixo
Tel.: (13) 34668585 (Consultório DogVila)
http://www.facebook.com/profile.php?id=100000623329523
e-mail e MSN: msaleixo@hotmail.com

Simon's Cat in 'Fetch'

$
0
0
Pra começar bem o dia!



Abraços!
Laurence Esgalha

Convivência entre gatos e crianças | Adestrando Gatos

$
0
0

Apesar de um grande (e infundado) preconceito que muitas pessoas ainda têm com relação à convivência entre crianças e pets, especialmente gatos... Contudo, a experiência do dia-a-dia tem demonstrado que muitos pontos positivos podem ser extraídos desta coexistência.

Foto: Arquivo pessoal Laurence Esgalha

Logicamente que alguns cuidados devem ser tomados, visando o bem-estar de ambos – crianças e gatos – sempre com uma boa dose de paciência e sensibilidade.

Os gatos são animais sociais, plenamente capazes de estreitarem laços com outras espécies, inclusive com os mini-humanos, ou melhor, com as crianças. Mas nunca é demais lembrar que os felinos que nos fazem companhia tendem a sentir medo e insegurança diante de situações perigosas ou estranhas do ponto de vista deles.

Neste sentido, é importante ter em mente uma característica intrínseca dos gatos: só costumam atacar quando se sentem acuados e não possuem uma rota de fuga, pois, se sentem medo ou insegurança, a primeira reação é fugir e buscar abrigo, mas raramente atacar.

Esta é, portanto, a primeira regra de ouro para uma convivência saudável entre gatos e crianças: a estas últimas deve ser ensinado que os gatos não são como brinquedos, não gostam de ser agarrados à força, nem tampouco de serem perseguidos o tempo todo.

Foto: Arquivo pessoal Laurence Esgalha
Mas, certamente, as crianças vão sempre procurar a companhia daquele bicho fofo e elegante, mais ainda se puderem tocá-lo. Para que a experiência seja agradável ao gato, o ideal é ensinar às crianças como chamar o gato, ao invés de agarrá-lo. O ideal é permitir à criança dar ao bichano um petisco gostoso ou uma guloseima apetitosa sempre que o gatinho atender a um chamado. Ração úmida para gatos, dada com uma colher, costuma cumprir muito bem esse papel!

Além disso, é importante ensinar a criança a brincar com o gatinho. Os felinos adoram deixar aflorar seu instinto caçador e, muitas vezes, mãos e pés dos humanos se tornam a “caça” preferida! Para evitar arranhados e machucados, deve-se ensinar à criança a sempre brincar com o gato com um brinquedo, oferecendo, por exemplo, um bicho de pelúcia para que seja a “vítima” dos abraços do vigoroso caçador!

Ainda tratando da questão das mordidas e arranhaduras, vale mencionar que gatos filhotes podem apresentar o que se denomina agressividade lúdica, que consiste, justamente, em utilizar as garras e os dentes para brincar com tudo e todos que enxergam pela frente. A melhor forma de evitar que as pernas das crianças se tornem um alvo de brincadeiras é proporcionar atividades interessantes ao gato que podem, inclusive, ter as crianças por perto para ocorrerem. Um exemplo são jogos com bolinhas de ping pong ou de papel, que os gatos adoram perseguir, ou luz de laser nas paredes (tomando muito cuidado para não apontar para os olhos do bichano e lhes causar algum dano, deve ser sempre uma brincadeira executada por adultos), que proporcionarão muitas risadas nos pequenos diante dos saltos dos gatos! Quanto mais atividade o gato tiver, com locais altos para escalar e explorar, menos necessidade terá de exercitar seus dotes de caçador nas mãos e pés das pessoas.

Vale lembrar, também, que a chegada de um bebê a uma família com um gatinho pode causar estresse ao felino. Para evitar que aquele antes querido e companheiro pet se torne desconfiado e passe boa parte do tempo escondido, é importante fazê-lo associar, sempre, o nenê a coisas positivas. Assim, quando o baby estiver por perto, somente consequências agradáveis devem surgir para o gato, como comidas gostosas, atenção e brinquedos de que ele goste muito.

Foto: Arquivo pessoal Laurence Esgalha
Em qualquer situação, é sempre importante respeitar o tempo e espaço do gato. Caso ele esteja demorando a se enturmar com bebês ou crianças, deve-se ter paciência e persistência nas associações positivas, para que estas possam realmente surtir o efeito desejado.

Finalmente, um cuidado rotineiro que pode fazer toda a diferença é manter as unhas dos gatos sempre aparadas, para que eventuais brincadeiras não gerem arranhões nas crianças.

Seguindo essas dicas, a convivência entre gatos e crianças da família tende a ser uma experiência muito rica e prazerosa para todos!


---

Cassia Rabelo Cardoso dos Santos
Colabora com textos para diversas publicações como o Guia Universo Pet, a Revista Pulo do Gato e a Revista Expressão. É adestradora da Cão Cidadão, franquia criada pelo especialista em comportamento animal Alexandre Rossi, que há mais de 10 anos atua no mercado oferecendo serviços de adestramento e consultas de comportamento em domicílio para gatos, cães e outros pets.
www.caocidadao.com.br

Ther Cat's Pajamas | Gato do Livro

$
0
0

Ther Cat's Pajamas

Autora: Leonore Fleischer


"Quando Deus fez o mundo, Ele decidiu criar os animais e dar a cada um deles a qualidade que eles quisessem. Todos os animais formaram uma longa fila à frente d'Ele, e o gato foi silenciosamente para o final da fila.

Para o elefante e o urso, Ele deu força; para o coelho e o cervo, rapidez; para a coruja, a habilidade de enxergar à noite; para os pássaros e borboletas, grande beleza; para a raposa, esperteza; para o macaco, inteligência; para o cão, lealdade; para o leão, coragem; e assim por diante. E os animais haviam implorado a Deus por todas essas coisas.

Então, Ele chegou ao final da fila, e lá estava o gatinho, esperando pacientemente.

"O que você vai querer?", Deus perguntou ao gato.

O gato disse, modestamente: "O que o Senhor tiver sobrando. Eu não me importo."

"Mas eu sou Deus. Eu tenho tudo sobrando."
"Então, eu quero um pouquinho de tudo, por favor."

E Deus riu da esperteza deste pequeno animal, e deu ao gato tudo que ele havia pedido, acrescentando graça, elegância e, apenas para ele, um suave ronronado que sempre atrairia os humanos, e lhe garantiria um lar amoroso e confortável.

Mas Ele tirou do gato sua falsa modéstia."


Esse é um pequeno trecho deste livro, que infelizmente não foi lançado no Brasil, mas que trata de uma forma linda e poética da perfeição dos gatos.

Eu procuro este livro há um tempão, e existem vários com o mesmo tíitulo, porém de autores diferentes, mas o que eu queria é esse aqui, que é bem antigo e impossível de se achar.

Esse texto é ou não é perfeito?  Imagino que as ilustrações devem ser lindas também! Infelizmente nós amantes dos gatos sofremos com a falta de literatura deste tema aqui no Brasil! Hoje, poe exemplo, o post deveria ser sobre "A cat named Bob" (livro sobre aquele gatinho que mudou a vida de um morador de rua), mas como o livro não foi lançado por aqui eu importei do Book Depository e advinha? Ainda não chegou! :(

Então fiz este post, com este lindo texto, porém, em forma de protesto, afinal o "mercado felino" cresceu muito por aqui e as Editoras nacionais infelizmente ainda não aprenderam a aproveitar este nicho do mercado! Queremos mais histórias de gatos e sobre gatos!!! :)


Laura
www.gatosnabiblioteca.blogspot.com
@GatosBIblioteca
Viewing all 128 articles
Browse latest View live




Latest Images